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Mostrando postagens de setembro, 2013

Pátria é a casa da gente...

O título do post de hoje eu retirei de uma obra muito importante da literatura brasileira:  O Tempo e o Vento , d e Erico Veríssimo .  Não, eu nunca li esses livros na íntegra (finalmente, em 2015, eu consegui concluir a leitura dos seis volumes de O Tempo e o Vento. Caso você queira conhecer minhas impressões de leitura, é só clicar  aqui )  mas assisti à minissérie baseada na obra, exibida há muitos anos na TV aberta do Brasil.   Na época da minissérie, quando ouvi a frase pela primeira vez, eu ainda era muito menina e não entendia muito bem o que o autor estava querendo dizer. Mas suas palavras foram tão marcantes que vezes sem conta voltavam à minha memória. Quando eu lia essa frase pensava assim:  Pátria é a casa da gente… E se a gente morar na China, por exemplo?  Hoje, eu realmente moro na China, e posso dizer que as palavras de Érico Veríssimo começaram finalmente a fazer sentido pra mim. Provavelmente o significado que eu atribuí a elas nada...

De castelo em castelo...

Nas minhas férias de julho do ano passado dei uma passadinha em  Castilla y León , na  Espanha.  Mesmo já tendo morado por alguns anos na terra de Cervantes, nunca tinha estado nessa parte do país. Aproveitei, então, para fazer meus passeios básicos por algumas cidadezinhas da região e conhecer algumas construções históricas que há por lá, que não são poucas. Aliás, a maior concentração de castelos existentes na Espanha se encontra justamente em Castilla y León – e a maioria deles tem um valor histórico altíssimo. Entre os passeios que fiz o que mais gostei foi a excursão  Rota dos Castelos.   Trata-se de um percurso interessantíssimo que se pode fazer comodamente de carro, parando em cada um dos castelos existentes na região. É um passeio incrível, recheado de história, encanto e beleza. Saí de Palência em direção a Madrid e fui fazendo as paradas que julguei necessárias para conhecer algumas das construções. Não vou mencionar todos os edifícios q...

Eu sublinho passagens de livros...

O filho de mil homens - pag 227 Sim, eu costumo rabiscar meus livros. Aqueles trechos que tocam e chamam bastante a minha atenção eu marco com lápis, com canetinhas coloridas, com adesivos, enfim, deixo o dito cujo com a minha cara. Tem gente que não gosta, que acha um desrespeito com o livro e tal... Eu até entendo, mas não consigo parar, é mais forte que eu! Já tentei usar um caderninho pra anotar os trechos que considero especiais mas não funcionou da mesma forma. Gosto mesmo é de abrir um livro tempos após a leitura e encontrar nele a minha marca. Decidi transcrever  e compartilhar com vocês alguns dos muitos trechos que tenho sublinhados. Trecho 1 : "Os filhos, pensava ele, são modos de estender o corpo e aquilo a que se vai chamando alma. São como continuarmos por onde já não estamos e estarmos, passarmos a estar verdadeiramente, porque ansiamos e sofremos mais pelos filhos do que por nós próprios, assim como nos reconfortam mais as alegrias deles do que a s...