Este foi o terceiro livro de Haruki Murakami que li. O primeiro foi Minha Querida Sputnik, logo depois li também Norwegian Wood, ambos muito bons diga-se de passagem. Entrei em contato com os livros de Murakami em 2009, desde então não deixei de admirar cada vez mais este escritor japonês.
Assim como Norwegian Wood, A sul da fronteira tem também como título o nome de uma famosa canção:South of the Border, de Nat King Cole.O enredo, apesar de simples, consegue ser bastante instigante, além disso não é nada previsível.Murakami retrata o Japão da primeira metade do século XX, conta a história de Hajime, um menino de 12 anos que ainda criança se encanta com a graça de Shimamoto, uma menina da mesma idade. Entre eles nasce uma amizade sincera, e à medida que percebem as inúmeras coisas que têm em comum, a amizade fica ainda mais forte. Separam-se na juventude e por muitos anos não voltam a saber nada mais um do outro.
Assim como Norwegian Wood, A sul da fronteira tem também como título o nome de uma famosa canção:South of the Border, de Nat King Cole.O enredo, apesar de simples, consegue ser bastante instigante, além disso não é nada previsível.Murakami retrata o Japão da primeira metade do século XX, conta a história de Hajime, um menino de 12 anos que ainda criança se encanta com a graça de Shimamoto, uma menina da mesma idade. Entre eles nasce uma amizade sincera, e à medida que percebem as inúmeras coisas que têm em comum, a amizade fica ainda mais forte. Separam-se na juventude e por muitos anos não voltam a saber nada mais um do outro.
Hajime segue sua vida e começa a fazer suas descobertas: namora uma menina aqui, outra ali, magoa mais uma acolá e assim segue… Tempos depois, já dono de um conhecido clube de jazz, casado e pai de duas filhas, reencontra Shimamoto e atração renasce.
Completamente encantado com a reaparição dessa mulher – agora madura e misteriosa – seus desejos, outrora reprimidos, desabrocham com maior intensidade. Embora contente de reencontrar Shimamoto, Hajime fica indeciso entre a vida tranquila com a família e a possibilidade de recuperar os sentimentos que acreditava perdidos.
Completamente encantado com a reaparição dessa mulher – agora madura e misteriosa – seus desejos, outrora reprimidos, desabrocham com maior intensidade. Embora contente de reencontrar Shimamoto, Hajime fica indeciso entre a vida tranquila com a família e a possibilidade de recuperar os sentimentos que acreditava perdidos.
No decorrer da narrativa, o autor mostra as transformações pelas quais o protagonista passa, desde sua infância/adolescência até chegar à idade adulta, e o leitor torna-se cúmplice de suas dúvidas, de sua melancolia, de sua nostalgia e compartilha suas afeições, culpas e remorsos.
É uma história sobre a adolescência e suas descobertas, sobre perdas e renúncias, sobre amores perdidos e recuperados e sobre a importância de dar ou não uma nova oportunidade a esses amores interrompidos.
É uma história sobre a adolescência e suas descobertas, sobre perdas e renúncias, sobre amores perdidos e recuperados e sobre a importância de dar ou não uma nova oportunidade a esses amores interrompidos.
A Sul da Fronteira tem algumas semelhanças com as outras duas obras de Murakami que li, os três trazem triângulos amorosos e muita referência musical; o texto de Murakami está recheado de artistas, como por exemplo, Rossini, Beethoven, Nat King Cole e Bing Crosby.
O autor, também conhecido por suas pitadas de erotismo, neste livro utiliza muito mais que apenas toques eróticos. De repente dá uma louca e o narrador começa a descrever cenas sexuais que deixaria qualquer um de queixo caído. Confesso que até gosto quando o autor ousa um pouquinho, mas, neste caso, Murakami exagerou na dose; são páginas e mais páginas narrando um ato sexual e seus pormenores. E ele conta tudo, tudinho mesmo, não deixa nada pra imaginação do leitor.
Eu prefiro quando o autor aborda esse tema com cuidado, até pode revelar, mas sem ser tão explícito. Na minha opinião, esse erotismo exacerbado nada acrescentou à história, apenas aumentou o número de páginas.
O autor, também conhecido por suas pitadas de erotismo, neste livro utiliza muito mais que apenas toques eróticos. De repente dá uma louca e o narrador começa a descrever cenas sexuais que deixaria qualquer um de queixo caído. Confesso que até gosto quando o autor ousa um pouquinho, mas, neste caso, Murakami exagerou na dose; são páginas e mais páginas narrando um ato sexual e seus pormenores. E ele conta tudo, tudinho mesmo, não deixa nada pra imaginação do leitor.
Eu prefiro quando o autor aborda esse tema com cuidado, até pode revelar, mas sem ser tão explícito. Na minha opinião, esse erotismo exacerbado nada acrescentou à história, apenas aumentou o número de páginas.
Apesar desse pequeno detalhe negativo, é um bom livro. Gostei.
Sobre o autor:
Murakami nasceu em Kioto, em 1949. É um dos autores japoneses de maior prestígio, com grandes vendas tanto no Japão como no exterior. Ganhou vários prêmios, entre eles o Tanizaki, Yomiuri, Franz Kafka e Frank O,Connor. Murakami recebeu elogios da crítica por todos os seus títulos, entre eles Norwegian Wood e Kafka à beira-mar. Possui um estilo único, sua obra é referência da literatura do século XXI.
Deixo aqui a música South of the Border, de Nat King Cole, que dá título ao livro:
Deixo também Pretend, outra canção que Hajime e Shimamoto escutavam:
“Pretend you’re happy when you’re blue. It isn’t very hard to do.”
Eu simplesmente AMO Murakami! Meu primeiro livro dele foi Kafka on the Shore, muito bom. Depois li Norwegian Wood e me apaixonei de vez...já li cinco livros do escritor japones e sempre recomendo!
ResponderExcluirPS. Obrigada pela visita ao meu blog. Estou seguindo o seu também!
Oi,
ExcluirKafka on the Shore está na lista há muito tempo, mas ainda não tive tempo. No comecinho do ano comecei a ler a trilogia 1Q84, li o volume 1 e amei... Super recomendo!
Gosto muito dele, muito mesmo.
;)
Eu não conhecia esse autor, mas já anotei a dica, viajar pelos livros é barato e maravilhoso!!! Beijãoooo flor
ResponderExcluirAhhh, já lesse Rosamunde Pilcher, eu ainda não tinha lido, mas quando conheci, amei... Sob o Signo de Gêmeos é maravilhoso!!!
Tu já leu Kafka e a Boneca Viajante????
ResponderExcluirhttp://lereamar.blogspot.com.br/search/label/Kafka%20e%20a%20Boneca%20Viajante
Aliny, quando puder leia Murakami, acho que vai te agradar.
ResponderExcluirEu nunca li nada de Rosamunde Pilcher, mas qualquer dia...
Gosto de suas dicas
Beijinhos