“1745. No topo de uma coxilha, uma índia grávida, perdida no imenso deserto verde do Continente. O filho que traz no ventre é de um aventureiro paulista que a preou, emprenhou e abandonou. A criança nasce na redução Jesuítica de São Miguel, onde a bugra busca refúgio. A mãe morre durante o parto, esvaída em sangue. Esse bastardo, um menino, virá a ser um dos troncos da família que vai ocupar o primeiro plano do romance e que bem poderá ser (ou parecer-se com) o clã Terra-Cambará. Veríssimo traçou um ciclo que começou nesse menino e veio a encerrar-se duzentos anos mais tarde.” Há tempos eu tinha vontade de ler na íntegra O Tempo e o Vento , obra-p...