“O senhor… Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão”. Sempre tive uma vontade muito grande de ler Grande Sertão. Tantas vezes escutei que era uma obra sem igual, que valia muito a pena. Ouvi tantos elogios que em duas ocasiões comecei a leitura, mas lamentavelmente foram tentativas fracassadas, pois eu sempre parei no meio do caminho ou, para ser mais sincera, muito antes do meio do caminho. A leitura nao fluía como eu esperava, eu perdia a motivação e, quando percebia, já tinha deixado o livro de lado e estava lendo outras coisas. Finalmente, em agosto de 2011, decidi insistir no livro e fiz disso uma meta. Dessa vez fui muito além das primeiras páginas, fui conquistada pelo encanto da narrativa de Rosa e consegui concluí-la com lágrimas nos olhos. Acho que escrever aqu...