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Mostrando postagens de fevereiro, 2012
Quem está ao sol e fecha os olhos, Começa a não saber o que é o sol E a pensar muitas cousas cheias de calor. Mas abre os olhos e vê o sol, E já não pode pensar em nada, Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos De todos os filósofos e de todos os poetas. A luz do sol não sabe o que faz E por isso não erra e é comum e boa.                 (Alberto Caeiro)

Fernando Pessoa

Whether we write or speak or do but look   We are ever unapparent. What we are   Cannot be transfused into word or book,   Our soul from us is infinitely far.   However much we give our thoughts the will   To be our soul and gesture it abroad,   Our hearts are incommunicable still.   In what we show ourselves we are ignored.   The abyss from soul to soul cannot be bridged   By any skill of thought or trick of seeming.   Unto our very selves we are abridged   When we would utter to our thought our being.   We are our dreams of ourselves souls by gleams,   And each to each other dreams of others' dream

Grande Sertão: Veredas.

“O senhor… Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão”. Sempre tive uma vontade muito grande de ler  Grande Sertão. Tantas vezes escutei que era uma obra sem igual, que valia muito a pena. Ouvi tantos elogios que em duas ocasiões comecei a leitura, mas lamentavelmente foram tentativas fracassadas, pois eu sempre parei no meio do caminho ou, para ser mais sincera, muito antes do meio do caminho. A leitura nao fluía como eu esperava, eu perdia a motivação e, quando percebia, já tinha deixado o livro de lado e estava lendo outras coisas. Finalmente, em agosto de 2011, decidi insistir no livro e fiz disso uma meta. Dessa vez fui muito além das primeiras páginas, fui conquistada pelo encanto da narrativa de Rosa e consegui concluí-la com lágrimas nos olhos. Acho que escrever aqu...

Alucino com as frases de Riobaldo!

"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem."